Modelo de Petição Inicial. Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Tempo especial. Pedreiro

Última atualização: 30 de março de 2023

O autor, ${cliente_nomecompleto}, propõe ação previdenciária contra o INSS visando a concessão de aposentadoria por tempo de contribuição com conversão de tempo especial em comum. Alega ter 55 anos e 35 anos, 4 meses e 10 dias de contribuição na DER. Pleiteia o reconhecimento de períodos como especiais por exposição a agentes nocivos na construção civil (cimento, cal). Apresenta PPPs e laudo pericial para comprovar a especialidade. Argumenta que o rol de atividades especiais é exemplificativo e que há jurisprudência favorável ao reconhecimento para pedreiros/serventes. Requer a conversão dos períodos especiais pelo fator 1,4, a concessão da aposentadoria desde a DER em ${data_generica}, subsidiariamente com reafirmação da DER, e tutela provisória. Pede gratuidade de justiça e dispensa da audiência de conciliação. Dá à causa o valor de R$ ${processo_valordacausa}.

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MERITÍSSIMO JUÍZO DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ${processo_cidade}

 

 

${cliente_nomecompleto}, já cadastrado eletronicamente, vem, por meio dos seus procuradores, perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COM CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:

I – DOS FATOS

O Autor, nascido em ${processo_hoje}, (carteira de identidade anexa), contando atualmente com cinquenta e cinco anos de idade, filiou-se a Previdência Social em ${data_generica}. A tabela a seguir demonstra, de forma objetiva, as atividades laborativas desenvolvidas:

${calculo_vinculos_resultado}  

O Autor pleiteou, no dia ${data_generica}, junto a Autarquia Ré, a aposentadoria por tempo de contribuição NB ${informacao_generica}, a qual foi indeferida sob a justificativa de “falta de tempo de contribuição até 16/12/98 ou até a data de entrada do requerimento”.

Posteriormente, em ${informacao_generica}, requereu nova aposentadoria por tempo de contribuição (NB ${informacao_generica}), pedido este que também foi indeferido pelo INSS.

Tais decisões indevidas motivam a presente demanda.

II – DO DIREITO

A aposentadoria por tempo de contribuição, ainda não disciplinada em legislação infraconstitucional, encontra-se estabelecida no art. 201, § 7o, I, da Constituição Federal e nos arts. 52 a 56 da Lei 8.213/91, exceto naquilo em que forem incompatíveis com o novo regramento constitucional.

O fato gerador da aposentadoria em apreço é o tempo de contribuição, o qual, na regra permanente da nova legislação é de 35 anos para os homens. Trata-se do período de vínculo previdenciário, sendo também consideradas as situações previstas no art. 55 da Lei 8.213/91. No presente caso, o Autor possuía na DER um total de 35 anos, 04 meses e 10 dias, tornando o requisito preenchido.

Quanto à carência, verifica-se que foram realizadas 361 contribuições, número superior aos 180 meses exigidos, conforme determina o art. 25, II, da lei 8.213/91.

Destarte, cumprindo os requisitos exigidos em lei, tempo de serviço e carência, o Autor adquiriu o direito à aposentadoria por tempo de contribuição.

DA CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM

Para aqueles trabalhadores que sucessivamente se submeteram a atividades sujeitas ao regime de aposentadoria especial e comum, o § 1º do art. 201 da Constituição Federal estabelece a contagem diferenciada do período de atividade especial.

A conversão do tempo de serviço especial em tempo de serviço comum é feita utilizando-se um fator de conversão, pertinente à relação que existe entre o tempo de serviço especial exigido para gozo de uma aposentadoria especial (15, 20 ou 25 anos) e o tempo de serviço comum. O Decreto 3.048/99 traz a tabela com os multiplicadores:

 

TEMPO A CONVERTERMULTIPLICADORES
MULHER (PARA 30)HOMEM (PARA 35)
DE 15 ANOS2,002,33
DE 20 ANOS1,501,75
DE 25 ANOS1,201,40

 

É importante ressaltar que a comprovação da atividade especial até 28 de abril de 1995 era feita com o enquadramento por atividade profissional (situação em que havia presunção de submissão a agentes nocivos) ou por agente nocivo, cuja comprovação demandava preenchimento pela empresa de formulários SB40 ou DSS8030, indicando qual o agente nocivo a que estava submetido.

Entretanto, em de 29 de Abril de 1995 foi definitivamente extinto o enquadramento por categoria profissional, de modo que passou a ser necessária a demonstração efetiva de exposição a agentes nocivos, devendo o Requerente apresentar formulário-padrão preenchido pela empresa. Todavia, a partir de 05 de março de 1997, com a vigência do Decreto nº 2.172/97, passou-se a exigir, para fins de reconhecimento de tempo de serviço especial, a comprovação da efetiva sujeição do segurado a agentes agressivos por meio de laudo técnico, ou perícia técnica.

DA COMPROVAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES NOCIVOS – CASO CONCRETO

Considerando a evolução a respeito do conjunto probatório para o reconhecimento das atividades especiais, passa-se à análise da comprovação dos agentes nocivos presentes nos períodos contributivos requeridos no presente petitório.

DOS PERÍODOS LABORADOS EM CARGOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O Autor trabalhou em empresas de construção civil que já encerraram as atividades durante diversos períodos contributivos, conforme comprovado por meio das certidões de baixa anexas.

Com relação aos períodos cujas empresas permanecem ativas, o Autor apresenta formulários PPP’s de todos os períodos (Evento 1, PPP), bem como laudo pericial da empresa no qual atualmente trabalha.

No que concerne ao laudo pericial, muito embora o Autor não solicite o reconhecimento de tempo de serviço especial durante o contrato de trabalho na empresa ${informacao_generica}, poderá ser utilizado por similar

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