Modelo de Manifestação. Benefício assistencial. Intepretação restritiva do grupo familiar. Art. 20 §1º da Lei 8.742/93

Última atualização: 21 de setembro de 2020

O autor solicita a revisão do conceito de grupo familiar para concessão de benefício assistencial, com base nas alterações promovidas pela Lei 12.435/2011 na Lei 8.742/93 (LOAS). Argumenta-se que o grupo familiar deve ser interpretado de forma restritiva, incluindo apenas as pessoas expressamente mencionadas no art. 20, §1º da LOAS: cônjuge/companheiro, pais/padrastos, irmãos solteiros, filhos/enteados solteiros e menores tutelados que vivam sob o mesmo teto. Cita-se jurisprudência da TRU da 4ª Região, TNU e STJ que corroboram essa interpretação restritiva, excluindo do cálculo da renda per capita pessoas que não se enquadrem nesse rol, como filhos maiores de idade. O autor alega que, com base nesse entendimento, possui direito ao benefício pleiteado.

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ${processo_cidade}  

 

 

 

${cliente_nomecompleto}, já devidamente qualificado nos autos do presente processo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores, dizer e requerer o que segue:

 

 

 

 

Vem a parte Autora registrar que entre as mudanças promovidas pela Lei 12.435/2011, a qual alterou diversos dispositivos e acrescentou outros à Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social), destaca-se o parágrafo 1º do art. 20 da LOAS, sobre a abrangência do grupo familiar.

O conceito legal de família inicialmente abrangia as pessoas que viviam sob o mesmo teto (independentemente da existência de grau de parentesco), mantida pela contribuição de seus integrantes. Todavia, com a alteração legislativa promovida passou a constar a seguinte redação legal:

Art. 20.  O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011)

1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) (grifado)

Logo, somente podem ser inseridas no cômputo de integrantes e na apuração da renda do grupo familiar, as pessoas (com o mesmo domicílio) arroladas de forma expressa no art. 20, § 1º, da Lei 8.742/93, que são: cônjuge ou companheiro, os pais (ou padrastos), os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados.

Assim, na visão do Juiz Federal da 4ª Região e Doutor em Direito Oscar Valente Cardoso, qua

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